Cartas e recordações

Chá revelação do décimo segundo neto(a)

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Eu quero dizer um pouco da alegria que tenho de estar aqui a falar.

Se vai ser menina ou menino pra mim pouco importa, o que vale é quando abrir a porta ver uma criança alegre no quintal.

Tem que ser respeitador. Não precisa chamar de doutor, mas precisa respeitar. Respeitar o engenheiro, o prefeito e o padeiro. O dentista, o equilibrista, o lixeiro, e as pessoas que ficam no sinal. Respeitar o professor, o servente, quem tem fome, mas finalmente, respeitar principalmente a mãe e o pai.

Dar abraços, e sem pedir arrumar a cama. Dizer que ama e isso materializar, sem interferir, dar a mão pros irmãos e tentar ajudar.

Respeitar sempre os mais velhos (e agora puxo pro meu lado), visitar os avós, pois tudo tem uma história e foi lá que começou.

Estudar, ter conhecimento. Fazer esportes, correr contra o vento, olhar a natureza e saber que tudo foi Deus que criou.

Reclamar pouco, agradecer sempre, e uma coisa fique bem clara: nunca pisar em ninguém, tem que acordar cedo, pegar no batente, se um dia quiser vencer.

E de todos conselhos que dou, com certeza o mais importante, não tem coisa melhor na vida, que lutamos para um dia ter, que num abraço apertado, destes de até doer o “cangote”, ouvir de um filho amado, sussurrando ou gritando forte:

“Eu te amo, minha mãe. Eu te amo, meu pai!”

Airton Borelli
25/07/2019.

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