Cartas e recordações

Dia das mães – 1981

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Esta carta escrevi no Dia das Mães.

Mãe, hoje é o seu dia e nós queríamos lhe prestar uma homenagem, e ficamos a pensar o que poderíamos fazer. É… pensamos muito, viu mamãe, e chegamos à conclusão de que não há nada neste mundo que pague um pedacinho sequer do teu amor.

Nós ainda somos muito pequeninos para enterder certas coisas, mas com certeza quem inventou a palavra  “mãe”, nunca poderia imaginar que dentro desta palavrinha caberia tanta grandeza.

Ser mãe é isto que a senhora é, pois quando precisamos de teus braços amigos, eles estão abertos. Quando precisamos de uma palavra de amor ou de conforto, elas saem sempre da tua boca. É, mamãe, e quando precisamos de uma correçãozinha, lá esta também a senhora pronta para agir.

Olha, mãe, nós vamos contar uma coisa: outro dia ouvimos a senhora dizer para o papai, que o dia em que dá umas palmadinhas em nós, tudo fica tão triste e a noite é tão difícil dormir. Fique tranqüila, mamãe, nós nunca ficaremos sequer nem um pouquinho magoados com a senhora, pois sabemos que tudo que é feito é para o nosso bem.

Neste finalzinho do dia só queremos te dizer uma coisa: muito obrigado! Muito obrigado mesmo, por tudo que tens feito por nós, e muito obrigado a Deus por nos ter dada a senhora como nossa mãe.

Com todo amor, de seus filhos…

Patricinha, Lucianinha e Junior.

Airton – 10/05/1981

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