Cartas e recordações

Marcelo doente

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Esta carta escrevi quando o Marcelinho, nosso Má, estava doentinho e internado no Vera Cruz. Foram momentos muito difíceis, mas que pudemos experimentar a bondade de Deus e vivermos um verdadeiro milagre através das orações de toda igreja.

Em algum lugar no passado nós nos encontramos, trocamos nosso primeiro olhar, sentimos pela primeira vez o toque maravilhoso do amor. Começamos a nos conhecer, ficamos sabendo como é a saudade, como é um reencontro e principalmente miramos o nosso rumo em uma mesma direção e em um único objetivo: o amor.

Amor que um dia nos uniu, e que se Deus quiser nos conservará unidos por todo o sempre. Amor que já viu muitos sorrisos, mas que também enxugou muitas lagrimas.

E hoje, meu amor, quis Deus que pela primeira vez em treze anos de casado nós ficássemos separados.

Fique sabendo, Ritinha, que quando você estiver no hospital com o nosso Marcelinho a ler esta carta, você não estará sozinha, eu estarei sempre ao teu lado, e se alguma lagrima cair, deixe que eu a enxugarei.

Lembre-se sempre do nosso Deus, ele sempre esteve e sempre estará ao nosso lado! Entregue tudo em suas mãos, pois Ele nunca se esquece de nós.

Somos muito pequenos para entender seus planos e suas obras, mas temos a certeza que tudo que Ele faz é para o nosso bem.

Eu queria agora estar aí ao teu lado, te beijar, te fazer dormir, mas fique sabendo que nossos filhos e eu estaremos orando muito por você e pelo Marcelinho.

Muito obrigado, meu amor, por estes treze anos vividos ao teu lado.

Te amo muito!

Airton – 14/08/1984

É a promessa do nosso Deus: “Eu nunca me esquecerei de ti”.

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