Certo dia um pai estava com uma lâmpada mágica nas mãos, tipo aquela do Aladin, em que um gênio todo poderoso aparece e satisfaz todos os desejos. O filho se aproximou e indagou ao pai se poderia fazer um desejo, e o pai prontamente concedeu. O filho esfrega a lâmpada, fecha os olhos por alguns segundos e pronto, o pedido estava feito. O pai todo curioso quis saber o que o filho tinha pedido, afinal, poderia pedir ouro e prata, montanhas e mares, poder e domínio, afinal, era um gênio da lâmpada maravilhosa. O filho abre calmamente os olhos e diz:
“Pai, eu pedi um dia maneiro.”
E o que podemos querer mais além de um dia maneiro, daqueles de abraçar um filho, de rolar com ele pela grama, de abraçar a mulher amada e simplesmente dizer “Te amo”, de comer pipoca, tomar sorvete ou uma garapa bem geladinha. Ver o dia passar sem pressa, ser o cavalo ou o cavaleiro, bater cara ou esconder, marcar o gol ou ser o goleiro, ser o timoneiro ou simplesmente remar.
É… Se eu tivesse agora uma lâmpada mágica com certeza a esfregaria, fecharia os olhos e pediria ao mais poderoso dos gênios:
“Eu quero um dia bem maneiro!”